Administração do Capital de Giro

A Administração do Capital de Giro é um dos papéis fundamentais do administrador financeiro, se não a primordial.

Em longo prazo o valor da empresa deve ser o principal objetivo.

No curto prazo a capacidade de efetuar os pagamentos devidos, bem como a receita a qual a empresa esteja submetida, é a principal preocupação deste profissional de finanças.

E esta administração de curto prazo, de administração dos recebimentos e pagamentos, o “balanço financeiro diário”, dando a solvência necessária à empresa, normalmente ocorre no setor de Tesouraria das empresas.

Ao abordar a Administração do Capital de Giro obrigatoriamente devem-se mencionar os Ciclos Financeiros, ou Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa.

Ciclo Operacional refere-se ao período compreendido entre a data em que a empresa adquire suas matérias primas e insumos – para produzir o produto a ser vendido – e a data de efetivo recebimento monetário gerado pela venda daquele produto e indica quanto tempo uma empresa precisa para realizar uma operação completa, isto é, compra de insumos, estocagem, produção, venda e recebimento.

Ciclo de Caixa é similar ao Ciclo Operacional. A única diferença é a exclusão do prazo médio de pagamento, e indica quanto tempo uma empresa precisa para financiar suas operações (estoques, armazenagem, produção, venda, recebimento) menos o prazo financiado por seus fornecedores – os dias até o vencimento.

Assim sendo, o Capital de Giro são os recursos investidos pela empresa para financiar as suas operações, bem como investir em máquinas, equipamentos, instalações – capital permanente.

Quanto maior o prazo médio de estocagem e recebimento, maior a necessidade de capital de giro e quanto maior o prazo médio de pagamentos, menor a necessidade de capital de giro.

Se os recebimentos não suprem as demandas de pagamentos é necessário a obtenção dos recursos externamente, seja com bancos ou acionistas. E neste momento reside a necessidade, ou não de recursos financeiros mediante linhas de crédito.