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Síndrome do Pequeno Poder

  • alexbaumgartnercoa
  • 7 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de mai. de 2022


“Se quiser pôr a prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.

Abraham Lincoln

Essa frase explica bem o quanto é perigoso quando o poder cai nas mãos da pessoa errada.

Em alguns casos essa conquista pode gerar a Síndrome do Pequeno Poder, que pode ocorrer no ambiente familiar, escolar, profissional, entre outros.

Muito se acredita que esse tipo de comportamento traz resultados negativos apenas para quem é vítima, tais como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, desinteresse pela vida profissional. Mas quem pratica também sofre consequências negativas, mesmo que inconscientemente aos atos que pratica.

A psicologia explica que essa síndrome se caracteriza pelo uso abusivo da posição já ocupada, ou adquirida, de uma maior hierarquia de uma pessoa sobre outras.

Quem nunca ouviu aquela frase “o poder subiu à cabeça de fulano”?

O exemplo mais comum é aquele em que alguém que era apenas um colega de trabalho, mas que bastou ter recebido uma pequena promoção, mesmo não sendo a chefia, para que passasse a exigir tarefas que não são de sua obrigação, tratar com arrogância, se vangloriar de seu “novo cargo”.

Ao conquistar algum tipo de poder algumas pessoas acabam adotando atitudes opressoras com amigos e colegas de trabalho, chegando ao ponto da coação, ameaças, assédio moral.

Desta forma, acaba exercendo autoritarismo, que é muito diferente de autoridade.

Autoritarismo é o exercício do poder sobre outra pessoa. Imposição. Dominação. Tirania.

Autoridade é pertinente a quem tem razão, conhecimento, respeito às regras, liderança.

As característica de pessoas que apresentam essa síndrome são a arrogância, impulsividade, inquietude, excesso de confiança em sí mesmo, mas que revelam grande insegurança disfarçada.

O agravante é quando uma pessoa possui um caráter, digamos, não saudável. O uso do poder adquirido segue um viés diferente, da satisfação pessoal, individual, e não para o bem coletivo.

Não é incomum, inclusive, avaliações de perfis tidos como “enérgicos”, para exercer liderança e obter o respeito dos subordinados, mas que muitas vezes são pessoas com as características dessa síndrome. Neste caso, a avaliação do perfil comportamental deve ser extremamente eficiente para detectar esta situação, de forma rápida, antes de exercer a opressão e não afetar toda a equipe.

Para enfrentar a situação, é necessário utilizar a inteligência emocional para não alimentar essa opressão. Ser resiliente, não permissivo e ao mesmo tempo não confrontador. Afastar-se na medida do possível para evitar os conflitos.

Cabe sempre lembrar que:

A liderança deve ser exercida pelo exemplo, pela inspiração, não pelo medo.

E aí, já começou a olhar à sua volta?

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